Sonhos vagos



Solidão que apazigua este cordel,
supre a força mística da vida,
constrói um templo mudo sobre o céu,
no ateísmo inalterável e sem saída.

Queira eu pedir forças para sobreviver,
começando pelo meu coração flagelado,
quero que venhas meu desejo íntimo suster,
além desse meu suposto sonho quebrado.

Junto os pedaços de minh'alma morta,
aquela que com a vida não mais importa,
queira meu tempo vir me buscar,
para que nesse mundo eu não venha recuar.

Sonhos vagos agora me ilustram nessa brisa,
construindo uma barreira imutável em meu ser,
conspirando sobre os versos desta poesia,
que eu venho em minh'alma descrever.


jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 29/07/2011
Código do texto: T3127279
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