Aos últimos ventos sentidos na alma

O velho teatro da natureza,
ilustra sua íntima riqueza,
nas fontes dessa fortaleza,

inaltera o seu espaço e leveza.

Tinturas são jogadas sobre si,
buscando o seu alto e vivo tom,
ouço então, os pássaros sorrirem para mim,
subtraindo a sua nomenclatura que não tem fim.

Aos últimos ventos sentidos na alma,
rasgo minhas vestes lançando-me ao chão,
sentindo a força do
Deus celeste,
que me envolve com seu óleo de unção,

suas asas me acalmam e alimentam meu coração,

além do seu poder que traz a vida,
também sei que só tu es a saída,
para que eu possa encontrar a libertação.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 23/07/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T3113615
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