Poema do meu enterro
Quão grande é o desaforo,
em que eu fui condenado,
pois se eu fugir morro,
nesse volume escaneado.
Nessa fossa de merda seca,
gera uma ilícita encrenca,
afunilando minha decência,
nessa louca e fina maledicência.
O descaso do oportunismo,
escurece esse deserto,
pois esse espaço se vê motivos,
sobre seus adeptos ao oportunismo.
Poema do meu enterro,
elevado ao velho cubo,
num ósculo de desespero,
que desemboca no fim do mundo.
Quão grande é o desaforo,
em que eu fui condenado,
pois se eu fugir morro,
nesse volume escaneado.
Nessa fossa de merda seca,
gera uma ilícita encrenca,
afunilando minha decência,
nessa louca e fina maledicência.
O descaso do oportunismo,
escurece esse deserto,
pois esse espaço se vê motivos,
sobre seus adeptos ao oportunismo.
Poema do meu enterro,
elevado ao velho cubo,
num ósculo de desespero,
que desemboca no fim do mundo.