Monólogo
Aprender, não vou dizer que aprendi
A melhor maneira lidar com esse público.
Mas, de fato conheci
De como ele é de verdade.
Intrigante é esse povo
Com seus costumes esquisitos.
Coisa estranha é sua crença
Pois dela não vejo presença
No coração de nenhum homem.
Por suas necessidades, choram!
Entram em desespero
Fazem da vida um pesadelo.
Estão sempre a representar!
A sociedade os condena
A precisarem de tudo
Para poderem existir.
E eles só se sentem existindo
Quando estão consumindo.
Consome da seiva a semente
Consome de tudo essa gente.
Pela ilusão são consumidos!
Difícil entender tanta miséria
Na riqueza
E, a pobreza é mais miserável ainda!
O que quer esse público?
Essa parte, eu entendi.
Querem tudo que é possível consumir.
Devoram a consciência do todo
Até deixarem de existir.
Aprender mesmo, não aprendi...
Mas, trago boas imagens
Dessa curta passagem
Onde dividimos o caminho.
Homo Homini Lúpus!