Carinho na alma

A brisa suave daquela tarde trazia-lhe recordações e lhe gerava uma autoestima que lhe proporcionava muita alegria, jamais queria inverter aquela situação.

O porquê de tantos momentos de recordações que lhe deixava absorto, nem mesmo podia explicar, porque nem tudo pode ser explicado, ou dado o seu verdadeiro por quê.

Mas em nenhum momento preocupou-se com explicações de onde vinha ou para aonde iria.

Ocupava-se apenas em curtir aquele momento de paz e felicidade, jamais poderia perder raros momentos de felicidade como aquele. Momento de extremo altruísmo do seu próprio ser, mal poderia pensar em seu fim pois queria curti-lo sem pressa, sem hora para acabar.

Um mal momento poderia perdurar, mas um bom momento seria capaz de ser guardado no cerne do seu ser, no âmago de sua alma.

Se não curtisse aquele tempo de reflexão e amor , saberia que ele passaria muito rápido, porque o tempo é implacável, este o grande senão de nossa existência.

Há muito tempo que a brisa não acariciava-lhe seus sentimentos, não deixaria aquele momento perder-se na eternidade.

Mas ao invés de preocupar-se, alegraria-se, afinal, não se vive dois momentos iguais.

Ó brisa suave, venha sempre ao encontro de meus momentos de paz e amor, meus momentos de poesia e solidão. Não venha de encontro aos meus momentos felizes, pois és suave e delicada.

Falemos ó brisa, sempre acerca de nossos amores, a fim de nos completar um ao outro. Façamos sessões de alegrias, uma cessão de nossos dias às nossas felicidades, nas seções que temos em nossa existência.

De mais apenas a alegria, jamais a tristeza.

Fiquemos a par pois a vida passa rápido, não podemos expulsar nossos sonhos. Sobretudo falemos, mais e mais de alegrias, sorrisos, amores...

Tão pouco tempo temos, deixemos a felicidade fluir.

Deixemos o tempo passar e curtamos tão suave brisa que fizera castelos na areia.

Ilton J S
Enviado por Ilton J S em 18/06/2011
Reeditado em 04/07/2011
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