Quando na rua eu o vir.

A incerteza das noites que te espero,

O coração batendo em desespero,

O seu olhar perdido e vagabundo,

As suas mãos, que sem cordas me prendem,

A sua voz, meio rouca, meio estranha,

Seu coração, medroso do escuro e do amor

A sua inconstância,

A sua liberdade de me contrariar,

O seu jeito de dizer que estou errada,

Seu desejo de ouvir jazz,

Meu desejo de ser eu,

Quando estou com você.

Quero tudo!

Tudo que venha de nós,

Tudo que venha a brotar,

Quando na rua eu o vir.

Laís Pereira
Enviado por Laís Pereira em 10/05/2011
Reeditado em 11/05/2011
Código do texto: T2961538
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