Aquarela

Meio termo que se observa
aspecto profundo que assim me sonda,
som docente desse fator sobre as ondas
além das coisas que assim me eleva.

Temos mais do que o afeto,
vemos o espelho desse decreto,
no aquecimento soberano do deserto
diante da imprevisão aberta ao insucesso.

Penhorado acervo acrescido,
presente das estrelas desconhecido,
oblíquo  nesse ateísmo movimentado
no intenso serviço prestado.

Nebulosa partícula do sonhar,
amante daquilo que assim se encontra,
sobre o esquecido jeito de falar
diante da morte no revés desse ato a se condenar.

Mais coragem nessa aquarela,
pois o perigo esta contido sobre o dela,
dentre a virtude de cobra venenosa insensata
diante a vigência imprópria que ao mundo mata.

Crases desconhecidas sobre essa linha,
diante da sisma contestada nessa vinha,
custeado no repúdio desse fracionado
conjunto de desatos totalmente desprezado.


jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 03/05/2011
Código do texto: T2947503
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