SEMPRE O BRASIL



Será que alguém poderia
Mas com toda convicção
Nos falar de calmaria
Quando até a inflação
Reprogramou a subida
Bem antes do planejado?

E sabe Deus pra onde vai
Os  nossos caramiguados
Que do nosso bolso sai...
É como diz o ditado
A corda só arrebenta
Do lado mais esticado
Assim, nem o diabo agüenta.

Se estica de todo lado
Mas o salário não dá
E o pobre desesperado
Começa a se revoltar
Sai por aí protestando
Mas quem lhe vai escutar?

Dizem que a culpa é
Da moeda americana
Que vai perdendo o valor
E no país do real
O dólar é quem se derrama
E por conta dessa história
O Brasil é que se dana.


Brasília, 29/04/2011