Velhaco
O cínico, há quem afirme,
Anda tranqüilo pelas ruas
Assoviando uma musiquinha
Despretensiosa no tempo,
Mas que, dolente, acalanta
Sua alma vil de canalha.
E há ainda quem diga
Que o tal, trapaceia no amor,
Mas persigna-se contrito
Ao passar pela Penha
E nem contém o riso ladino
Que lhe dá a identidade.
Nota:
Esta prosa poética foi escrita para interação na página da poetisa Nana Okida, inspirada na sua poesia FALSO POETA.
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