Velhaco

O cínico, há quem afirme,

Anda tranqüilo pelas ruas

Assoviando uma musiquinha

Despretensiosa no tempo,

Mas que, dolente, acalanta

Sua alma vil de canalha.

E há ainda quem diga

Que o tal, trapaceia no amor,

Mas persigna-se contrito

Ao passar pela Penha

E nem contém o riso ladino

Que lhe dá a identidade.

Nota:

Esta prosa poética foi escrita para interação na página da poetisa Nana Okida, inspirada na sua poesia FALSO POETA.

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Luiz Vila Flor
Enviado por Luiz Vila Flor em 17/03/2011
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