Borboletas
Borboletas – lindas! frágeis...
tão livres a voar.
Como flores aladas,
colorindo, enfeitando o ar.
Bailam contentes
a música composta pelos ventos.
Comemoram a vitória
– a metamorfose, a transformação –
da lagarta que se arrastava,
para a beleza, a liberdade e a perfeição.
Borboletas que visitam jardins,
que colorem o espaço azul,
e nos lembram que tudo se modifica:
que o ser terreno de hoje,
iludido e preso em sua crisálida,
amanhã alçará vôos mais altos
tendo vencido os desafios de sua prisão.
E como borboletas voaremos,
dançaremos ao ar,
enfeitando e colorindo os universos.
Espíritos libertos seremos,
engrandecidos pela dádiva do amor
– amor maior de Deus por nós –
que garantiu a todo ser
o mesmo destino:
o de ser como a borboleta,
tão livre e bela a voar...