O escritor irascível

Uma síndrone desconhecida o mataria. Entre uma vírgula e outra, a nicotina maquiava sua boca. Tinha pavor de algumas letras, poderia assassiná-las, mas não o fez!  Preferia o suicídio. Também não o fez!  E no catre cheio de ácaro e mofo gráfico, mordia a manga da camisa, comprimia as pálpebras. Enquanto o cérebro, numa disritmia congruente, continuava a guerra de nervos...
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 07/03/2011
Código do texto: T2833895
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