Chorei...
Meus olhos inundaram-se de mar. Quando você se levantou e cruzou a porta. Meu sol se pôs, esboçou por sobre os montes um último adeus. Minha alma silenciou naquele dia que avistei do portal um vulto conhecido dobrar a esquina. Coagulou-se naquele momento sentimentos que vazavam dos meus olhos. Saltaram do meu rosto gotas de orvalho e garoou por sobre o meu colo.
Ela disse adeus. Disse um nunca mais. E minha alma partiu-se em dois. Agora me falta um pedaço. Partiu de mim um navio negreiro. Minha alma em lúgubre convés.
No dia em que a terra provou o sabor do meu coração. No dia em que o vento parou ouvir o som de uma lagrima tocar no chão, provei ao mundo que homens também choram.