Guarnições
Há tempos em mim - quase que fisiológicos – em que anseio por sentir poesia.
Preciso respirá-las, bem fundo, até que unam-se estes cacos de mim.
São quadras quebradas
São flores empanas
Quase que água encanada
Há tempos em mim em que as palavras – inclusive as jamais lidas – se fazem íntimas que só, não dão sequer um só nó.
Guarneço-me da literatura a tal ponto que nasce um respirar mais profundo, bucólico, instigante, renovado, preenchido...ah, nasce um seilá mais um que que me faz enamorar!