Espanta-Espíritos

Estrelas cadentes que quebram o tecto falso e intacto, como lágrimas coloridas e ardentes que queimam a pele ao tocar.

- risos cintilantes embebidos em melodia cristalina do metal que

se toca

se acaricia

em choque lusitano:

intenso.

E com harmonia o desenho que se empregna na parede fresca e branca, com a voz nela reflectida é rosto,

é sonho

é espanta-espiritos.

Imagens vagueiam no céu descoberto do quarto, iluminadas pela escassa e absoluta luz de um sol, que frio é vivo para guiar por entre a escuridão os olhos medrosos, que receiam ver o que não conseguem ultrapassar: sombras.

Madalena Castro
Enviado por Madalena Castro em 03/12/2010
Código do texto: T2650966
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