SEPARAÇÃO
Trago as lágrimas nas folhas que secam e caem dos meus olhos,
Trago os teus braços agarrados às raízes fecundas do pensamento.
Agarro a terra com as mãos e enterro os teus olhos brilhantes.
Morreram nas minhas mãos os frutos que o destino recolheu.
Devolvo-lhes a vida perdida no meio da terra do esquecimento.
Tapo a vontade e rego o que ficou enterrado entre nós.
O que germinará na terra que abandono será brisa de um futuro separado.