E agora que tu vais partir
Por onde andarão os meus caminhos
Se no teu corpo ficaram os meus carinhos
Ficou a minha saliva incrustada no teu corpo?
E como esquecer o teu nome
Se o teu nome ficou indelével em mim como o silêncio
Ficou em mim tão intenso como a fisgada de uma dor
E para mim teu nome é o mesmo nome do amor?
Qual a flor que se abrirá
Para que eu esqueça o teu perfume?
Qual estrela brilhará que se pareça com teu lume?
Em qual beijo encontrarei o contorno da tua boca
Onde a minha língua buscava a tua língua
E o desejo escorria sussurrando em voz rouca?
E quantas vezes o céu desabará
Antes que eu possa esquecer os teus olhos?
A tua ausência pôs em minha alma a silenciosa nostalgia
No meu coração ficou insana esta vontade de degredo
Onde o amor a contemplar o velho medo
Dos teus carinhos sem saber se despedia
Amor, o medo desvelou a sombra que em mim sempre existiu
E este amor que para mim era a própria vida
Louco e insano pôs-se a contemplar a despedida
Virando o rosto somente quando você em fim se despediu
Hoje as noites são silenciosas e geladas como um ermo rio
Não toca o telefone e o silêncio não diz nada
Morre a minha alma tristemente afogada
Nas sombras esquálidas do meu incontido desvario
Por onde andarão os meus caminhos
Se no teu corpo ficaram os meus carinhos
Ficou a minha saliva incrustada no teu corpo?
E como esquecer o teu nome
Se o teu nome ficou indelével em mim como o silêncio
Ficou em mim tão intenso como a fisgada de uma dor
E para mim teu nome é o mesmo nome do amor?
Qual a flor que se abrirá
Para que eu esqueça o teu perfume?
Qual estrela brilhará que se pareça com teu lume?
Em qual beijo encontrarei o contorno da tua boca
Onde a minha língua buscava a tua língua
E o desejo escorria sussurrando em voz rouca?
E quantas vezes o céu desabará
Antes que eu possa esquecer os teus olhos?
A tua ausência pôs em minha alma a silenciosa nostalgia
No meu coração ficou insana esta vontade de degredo
Onde o amor a contemplar o velho medo
Dos teus carinhos sem saber se despedia
Amor, o medo desvelou a sombra que em mim sempre existiu
E este amor que para mim era a própria vida
Louco e insano pôs-se a contemplar a despedida
Virando o rosto somente quando você em fim se despediu
Hoje as noites são silenciosas e geladas como um ermo rio
Não toca o telefone e o silêncio não diz nada
Morre a minha alma tristemente afogada
Nas sombras esquálidas do meu incontido desvario