Um trem para as estrelas
Eu me permito Sonhar...
me permito acreditar em coisas mais elevadas.
Em sentimentos, em ideais, em honra e na bondade das pessoas...
há tanta indiferença e tristezas espalhadas por este mundo.
Não quero ser como essa gente que vive apressada...
que apenas passa pela vida e não deixa nada...
que não tem tempo pra Amar... pra Sonhar e pra viver...
pra se emocionar, pra sorrir ou chorar...
pra ser amigo quando alguém precisar.
Podem me chamar de louco... dizer que vivo uma utopia...
que isso não tem lugar nesse mundo.
Mas louco, é quem me diz... e não é feliz de verdade.
Que quando a luz se apaga no escuro do quarto, mesmo que não admita, queria que tudo fosse diferente.
Então, ao menos tente... tente Sonhar... tenha coragem pra se libertar.
Tome um trem para as estrelas...
e se deixe levar.
Denis Correia Ferreira
25/03+10/07/2010-10:20
N.D.A.: O título, é uma homenagem à musica de mesmo nome escrita pelo Cazuza e Gilberto Gil e é também o nome de um filme lançado em 1987 e dirigido por Carlos Diegues.
Presto aqui a minha homenagem a esse grande cantor e compositor que no seu tempo aqui conosco passeou pelos mais variados estilos artísticos para nos brindar com toda a sua intensidade e talento.
Poeta, rebelde, transgressor, marginal, transviado... tantas facetas lhe cabem... ele realmente viveu dez anos a mil do que mil anos a dez.
Cazuza
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como símbolo da sua geração como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza tornou-se um dos ícones da música brasileira do final do século XX. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Pára" e "O Nosso Amor A Gente Inventa".
Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.