INSÔNIA

Procuro deliberadamente pelo sono.

Por onde anda esse fulano noturno?

Por certo entricherado entre a aurora e o crepuscolo

Margeando pelo rio que corta o vale dos sonhos

E as águas escuras do pesadelo!

O "seu doutor" medicou uns comprimidos de auxilio

Que de nada adiantou, pois dor de cabeça dá,

Mas nunca tráz o sono!

E de tanto remédio tomar,

Sou um zumbi sem sono!

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 15/06/2010
Reeditado em 12/01/2011
Código do texto: T2320553
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