INSÔNIA
Procuro deliberadamente pelo sono.
Por onde anda esse fulano noturno?
Por certo entricherado entre a aurora e o crepuscolo
Margeando pelo rio que corta o vale dos sonhos
E as águas escuras do pesadelo!
O "seu doutor" medicou uns comprimidos de auxilio
Que de nada adiantou, pois dor de cabeça dá,
Mas nunca tráz o sono!
E de tanto remédio tomar,
Sou um zumbi sem sono!