QUANDO REENCONTREI O AMOR...
O amor voa nas asas da loucura
Da inconseqüência, da juventude d’alma
Ah! Os sentimentos que nunca conheci!
Esses que agora vêm presentear meu espírito
Numa insanidade difícil de acreditar
Por ser eu quem sou
Mulher de pés no chão
E de crer somente no que se pode provar
O que posso provar desse ardor:
É cumplicidade, é paixão, é querer
Uma vontade extra-corporal de estar junto
De desfrutar a vida
De viver para sempre
Iluminar o sorriso alheio
Com uma sequência sem fim de beijos e carinhos
Mimos e canções de ninar
Chamas acesas que antes nunca existiram
O que poderei eu dizer disto?
Se d’antes nunca provei...
Num inferno que julgava ser o paraíso
Pobre de mim que do paraíso nada conhecia...
Julgava serem cinzas ainda quentes do fogo apagado da quentura de uma fogueira
A magnitude do próprio astro-rei
Ó pobre de mim
Que julgava serem meros sopros de vento
A tempestade de uma louca paixão
Agora, sei
Sim o que é amar...
É um quê de crianças
Que nunca se viram
Num dia de sol na beira do mar
Sem medo de se afogar
(Para o pai de Mikaela)
Escrito em 17/08/2006