QUANDO REENCONTREI O AMOR...

O amor voa nas asas da loucura

Da inconseqüência, da juventude d’alma

Ah! Os sentimentos que nunca conheci!

Esses que agora vêm presentear meu espírito

Numa insanidade difícil de acreditar

Por ser eu quem sou

Mulher de pés no chão

E de crer somente no que se pode provar

O que posso provar desse ardor:

É cumplicidade, é paixão, é querer

Uma vontade extra-corporal de estar junto

De desfrutar a vida

De viver para sempre

Iluminar o sorriso alheio

Com uma sequência sem fim de beijos e carinhos

Mimos e canções de ninar

Chamas acesas que antes nunca existiram

O que poderei eu dizer disto?

Se d’antes nunca provei...

Num inferno que julgava ser o paraíso

Pobre de mim que do paraíso nada conhecia...

Julgava serem cinzas ainda quentes do fogo apagado da quentura de uma fogueira

A magnitude do próprio astro-rei

Ó pobre de mim

Que julgava serem meros sopros de vento

A tempestade de uma louca paixão

Agora, sei

Sim o que é amar...

É um quê de crianças

Que nunca se viram

Num dia de sol na beira do mar

Sem medo de se afogar

(Para o pai de Mikaela)

Escrito em 17/08/2006

JANA CRAVO
Enviado por JANA CRAVO em 14/06/2010
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T2319485
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