Aqui existe muito, muito além do que os olhos podem ver.

Agora vês. Desculpe se o que eu vai ler aqui te assusta ou te ofende.

Começo te apunhalando, te sufocando, pois é isso que se faz quando se fala em amor.

Existe muito além do que podemos ver, e nisso, eu acredito e creio que você também.

Aforismos à parte, note o empirismo, pois mesmo antes de selecionar esse texto, ele existia, apesar de que os olhos -dotados de notável visão e inegável cegueira- te dissessem o oposto.

Amor de verdade tem que ser ausente de medo, tem que dar a cara a tapa, dar a pata.

Amar é ver as Rosas, abraçar os espinhos e gostar do sangue que pinga com o ato.

Amor não se mede, se não é infinito, supera-o. O limite mata, portanto digo que tudo que acabou de ler em verdade não significa nada, apenas a vontade de abraçar espinhos, sangrar um rio, e rir de tanto amar, de tanto sangrar!

Agora, não vês mais.