Acontecências (7) Sarau na Livraria Crepaldi
Quantos anos? Não sei. Mas são muitos. Praticamente todos os dias eu entro ali, na Livraria Crepaldi. A rua é a mesma onde sempre vivi, ora morando, sempre trabalhando. Então, passo quando desço e quando subo. Entro para um dedo de prosa, compro, muitas vezes dou só uma volta pela loja. É grande, bonita e eclética. Neli, a proprietária é minha amiga, mulher admirável. Seu filho, suas filhas, meus alunos, também meus amigos. Ela sempre está inventando coisas. Parceira em eventos culturais, hoje realizou um sarau, primeiro de uma série prometida de outros. Trouxe o Dinho, seu irmão. O Adilson e o seu bandolim. E o Murilo Barbosa, voz e violão. Murilo também, velho amigo, gosta de fazer. Inventa e faz. E eu fui assistir. Fiquei ali enquanto pude, a tarde anoitecendo. E para não dizer que nada fiz , emprestei as cadeiras lá da Casa da Cultura. E aplaudi com gosto. Lá fora os carros subiam barulhentos, mas era possível se abstrair desses sons e se concentrar só na música. E o evento que começou pequenininho foi crescendo, a magia da música como um imã chamando as pessoas que passavam lá fora.
Quantos anos? Não sei. Mas são muitos. Praticamente todos os dias eu entro ali, na Livraria Crepaldi. A rua é a mesma onde sempre vivi, ora morando, sempre trabalhando. Então, passo quando desço e quando subo. Entro para um dedo de prosa, compro, muitas vezes dou só uma volta pela loja. É grande, bonita e eclética. Neli, a proprietária é minha amiga, mulher admirável. Seu filho, suas filhas, meus alunos, também meus amigos. Ela sempre está inventando coisas. Parceira em eventos culturais, hoje realizou um sarau, primeiro de uma série prometida de outros. Trouxe o Dinho, seu irmão. O Adilson e o seu bandolim. E o Murilo Barbosa, voz e violão. Murilo também, velho amigo, gosta de fazer. Inventa e faz. E eu fui assistir. Fiquei ali enquanto pude, a tarde anoitecendo. E para não dizer que nada fiz , emprestei as cadeiras lá da Casa da Cultura. E aplaudi com gosto. Lá fora os carros subiam barulhentos, mas era possível se abstrair desses sons e se concentrar só na música. E o evento que começou pequenininho foi crescendo, a magia da música como um imã chamando as pessoas que passavam lá fora.