“Estatuto do Poeta”
O Silas Correia Leite
Num rascunho descreveu
Um esboço do projeto
Muito bem esclareceu
Dos poetas o estatuto
Resgatando o que é justo
E quais os direitos seus
O artigo um, relata
Os direitos dos poetas
Tem direito a ser feliz
Tendo alegria completa
Indo mesmo muito alem
Porque a eles convém
Fato que ninguém contesta.
Artigo dois dar direito
A dividir as loucuras
Tendo a sensibilidade
Paixão e muita ternura
Tendo Cítara na alma
Num prelúdio que acalma
Com amores nas alturas.
Parágrafo único esclarece
Não poderás ser traído
Um direito dos poetas
No texto bem definido
Só se for pra infeliz
Daquela que não lhe quis
Ser para sempre infeliz
E por todos seja esquecido.
Artigo três o poeta
Não poderá passar fome
Tristeza nem solidão
Pois este mal o consome
Tristeza é identidade
Solidão mal que lhe invade
Mas não lhe impede que ame.
E no seu artigo quarto
A mãe é o santuário
Que aos poetas ilumina
Sendo também estuário
Que faz jorrar poesia
Declama amor todo dia
Cumprindo seu calendário.
Nunca haverá fronteira
Na vida de um poeta
Sua bandeira é de luz
Sua justiça é correta
Luta pelo social
Pelos direitos iguais
Se errarem ele protesta.
Este foi o quinto artigo
Nenhum poeta será
Maior que o seu país
Divisa não haverá
O pão o vinho o maná
Tudo para alimentar
Aos que na vida passar.
Ao poeta será dado
A cerveja vinho e pão
Este é o sexto artigo
Dará amor e paixão
Sustentará mentalmente
Também fisiológicamente
Na crise ele entra em ação
Poeta não será preso
Saberá se defender
Fará legítima defesa
Tem o Dom de escrever
Em qualquer situação
Defendendo a legião
A que ele pertencer
O sétimo estar escrito
O oitavo é solidão
Que atrai todos poetas
Fala de amor e paixão
Que dos poetas presente
Poeta só é contente
Mexendo nas emoções
O poeta viajando
Não estando combinado
Toma licor de ausência
Não ficará planteado
Nem tulipas de néon
Nem os dentes de leão
Sem antes ser combinado
Em seu sentido o poeta
Seu olho será radar
A mão é sensorial
Pra de longe capitar
É um sinzel esculpindo
A poesia fluindo
Lindos versos a declamar
O nono e o décimo artigo
Terminei de declarar
Vou pra o décimo primeiro
De suas vestes falar
Poeta veste de tudo
Até blusão de veludo
Pra melhor se agasalhar
Lutará contra a miséria
Este é seu cotidiano
Aos que roubam e lucra fácil
Acabar será seus planos
Só gosta do humanismo
Tem o seu idealismo
Traçado já em seus planos
Poeta pode exercer
Toda e qualquer profissão
De ourives a jardineiro
Ou uma outra função
Não pode ser passional
Interesseiro amoral
Não é sua pretensão
Décimo primeiro, e segundo;
Foi escrito e declarado
Poeta sabe criar
Escrevendo é amparado
No papel bota o que sente
Chora, mas vive contente
Por Deus é abençoado
Décimo terceiro é claro
Sendo um poeta acusado
Na dúvida não é culpado
Se disser ser inocente
É livre completamente
Por todos é agraciado
Pois os poetas não erram
Quem é poeta não mente
Pois traduz o impossível
Inventa o inexistente
Todo poeta é da paz
A violência jamais
Em um poeta é ausente
Portas são todas abertas
Pra o poeta receber
Caminhos c/ muitas flores
Na brisa ao amanhecer
Navegando em poesia
Cantando c/ maestria
Músicas que faz reviver
Poeta não é moderno
Não tem classificação
Poesia não se vende
É dada de coração
Não tem o poeta clássico
Poeta não é um mágico
Poeta é da geração
Concluindo este estatuto
Faço a simplificação
São vinte e cinco artigos
Dar quase uma coleção
Mostrando a todo poeta
Os direitos desse atleta
Com perfeita discrição
O Silas Correia Leite
Este estatuto escreveu
Fiz só uma apologia
Seguindo o roteiro seu
Pra não ficar redundante
Mostrei pontos importantes
Que o autor descreveu
Em resumo o poeta
Tem liberdade total
Não para fazer o mal
Mas pra ser universal
Levando com eloquência
Fruto da inteligência
Mostra que somos igual
A*aqui retratei em versos
N*nos artigos esclarecidos
T*todos por Silas escritos
O*onde tudo faz sentido
N*narrado com bem clareza
I*inovando com pureza
O*obra no texto contido.
A*aos poetas o meu abraço
N*nunca serás esquecidos
I*irais alegrando a todos
Z*zanga não é teu partido
I*irmanado no amor
O*onde fores és ouvido.
D*declamando teus poemas
O*ostentando as emoções
S*soar a música é teu lema.
S*saberás com palavras comover
A*afastando o ódio e o rancor
N*navegando em rimas e pensamentos
T*tuas trovas louvando ao amor
O*ostentando a bandeira iluminada
S*sacrilégio de um poeta sonhador.
//Anizio, 22/08/2006
htt://www.recantodasletras.com.br/autores/anizio
az-anizio-santos@ibest.com.br
O Silas Correia Leite
Num rascunho descreveu
Um esboço do projeto
Muito bem esclareceu
Dos poetas o estatuto
Resgatando o que é justo
E quais os direitos seus
O artigo um, relata
Os direitos dos poetas
Tem direito a ser feliz
Tendo alegria completa
Indo mesmo muito alem
Porque a eles convém
Fato que ninguém contesta.
Artigo dois dar direito
A dividir as loucuras
Tendo a sensibilidade
Paixão e muita ternura
Tendo Cítara na alma
Num prelúdio que acalma
Com amores nas alturas.
Parágrafo único esclarece
Não poderás ser traído
Um direito dos poetas
No texto bem definido
Só se for pra infeliz
Daquela que não lhe quis
Ser para sempre infeliz
E por todos seja esquecido.
Artigo três o poeta
Não poderá passar fome
Tristeza nem solidão
Pois este mal o consome
Tristeza é identidade
Solidão mal que lhe invade
Mas não lhe impede que ame.
E no seu artigo quarto
A mãe é o santuário
Que aos poetas ilumina
Sendo também estuário
Que faz jorrar poesia
Declama amor todo dia
Cumprindo seu calendário.
Nunca haverá fronteira
Na vida de um poeta
Sua bandeira é de luz
Sua justiça é correta
Luta pelo social
Pelos direitos iguais
Se errarem ele protesta.
Este foi o quinto artigo
Nenhum poeta será
Maior que o seu país
Divisa não haverá
O pão o vinho o maná
Tudo para alimentar
Aos que na vida passar.
Ao poeta será dado
A cerveja vinho e pão
Este é o sexto artigo
Dará amor e paixão
Sustentará mentalmente
Também fisiológicamente
Na crise ele entra em ação
Poeta não será preso
Saberá se defender
Fará legítima defesa
Tem o Dom de escrever
Em qualquer situação
Defendendo a legião
A que ele pertencer
O sétimo estar escrito
O oitavo é solidão
Que atrai todos poetas
Fala de amor e paixão
Que dos poetas presente
Poeta só é contente
Mexendo nas emoções
O poeta viajando
Não estando combinado
Toma licor de ausência
Não ficará planteado
Nem tulipas de néon
Nem os dentes de leão
Sem antes ser combinado
Em seu sentido o poeta
Seu olho será radar
A mão é sensorial
Pra de longe capitar
É um sinzel esculpindo
A poesia fluindo
Lindos versos a declamar
O nono e o décimo artigo
Terminei de declarar
Vou pra o décimo primeiro
De suas vestes falar
Poeta veste de tudo
Até blusão de veludo
Pra melhor se agasalhar
Lutará contra a miséria
Este é seu cotidiano
Aos que roubam e lucra fácil
Acabar será seus planos
Só gosta do humanismo
Tem o seu idealismo
Traçado já em seus planos
Poeta pode exercer
Toda e qualquer profissão
De ourives a jardineiro
Ou uma outra função
Não pode ser passional
Interesseiro amoral
Não é sua pretensão
Décimo primeiro, e segundo;
Foi escrito e declarado
Poeta sabe criar
Escrevendo é amparado
No papel bota o que sente
Chora, mas vive contente
Por Deus é abençoado
Décimo terceiro é claro
Sendo um poeta acusado
Na dúvida não é culpado
Se disser ser inocente
É livre completamente
Por todos é agraciado
Pois os poetas não erram
Quem é poeta não mente
Pois traduz o impossível
Inventa o inexistente
Todo poeta é da paz
A violência jamais
Em um poeta é ausente
Portas são todas abertas
Pra o poeta receber
Caminhos c/ muitas flores
Na brisa ao amanhecer
Navegando em poesia
Cantando c/ maestria
Músicas que faz reviver
Poeta não é moderno
Não tem classificação
Poesia não se vende
É dada de coração
Não tem o poeta clássico
Poeta não é um mágico
Poeta é da geração
Concluindo este estatuto
Faço a simplificação
São vinte e cinco artigos
Dar quase uma coleção
Mostrando a todo poeta
Os direitos desse atleta
Com perfeita discrição
O Silas Correia Leite
Este estatuto escreveu
Fiz só uma apologia
Seguindo o roteiro seu
Pra não ficar redundante
Mostrei pontos importantes
Que o autor descreveu
Em resumo o poeta
Tem liberdade total
Não para fazer o mal
Mas pra ser universal
Levando com eloquência
Fruto da inteligência
Mostra que somos igual
A*aqui retratei em versos
N*nos artigos esclarecidos
T*todos por Silas escritos
O*onde tudo faz sentido
N*narrado com bem clareza
I*inovando com pureza
O*obra no texto contido.
A*aos poetas o meu abraço
N*nunca serás esquecidos
I*irais alegrando a todos
Z*zanga não é teu partido
I*irmanado no amor
O*onde fores és ouvido.
D*declamando teus poemas
O*ostentando as emoções
S*soar a música é teu lema.
S*saberás com palavras comover
A*afastando o ódio e o rancor
N*navegando em rimas e pensamentos
T*tuas trovas louvando ao amor
O*ostentando a bandeira iluminada
S*sacrilégio de um poeta sonhador.
//Anizio, 22/08/2006
htt://www.recantodasletras.com.br/autores/anizio
az-anizio-santos@ibest.com.br