DESTINO
Atravessei a rua e deixei cair o saco das notícias.
A minha vida espalhou-se e rolou pelo passeio.
Foram pedaços de ternura que se partiram no chão frio e
canções de tristeza que embalaram a estrada de asfalto.
Sem rumo pedi boleia ao cair da noite...
Entrei no camião de esperança que se conduzia com velocidade.
Acelerei no destino sem noção do abismo.
Sem saber que orientação levava aceitei a boleia.
Hoje vivo no pântano onde o arco íris aparece frequentemente
Porque faz sol e chuva ao mesmo tempo.