O lado escuro da lua...
As voltas no travesseiro moldam as sentenças do espetáculo... Penso, logo falho... Sinto, logo ultrapasso.
As ondas cobrem o ritual da lua... Antes, nua... Agora, tua...
Ouço os passos... Cada qual em seu lugar certo...
Ainda não entendo o que deveria ser claro...
O lado escuro da lua arremessa as pedras em três golpes... Preciso acertar o compasso... Alinhar as diretrizes da maré... É preciso ser lapidado o contraste.
À noite, deixou alguns caminhos... Algumas folhas escritas... Um armarinho.
Sentada num canto qualquer, arremesso-me de encontro ao mar... Sigo o silêncio das moradas... Encanto-me com as reviradas de asas.
Ali, em sina recolhida, os goles dos olhos são aprendizes de mais uma nova encruzilhada... Salpico a alma com lâminas afiadas...
Medo das artimanhas dos ditos... Sabor de muralhas... Gostos... Gestos que inutilizam as páginas amareladas...
O lado escuro da lua ainda acende as expectativas... Banham-se as formas arredondadas das pedras... E nelas alinhavo e afogo alguns sonhos...
Posso saltear cada gomo... Lançar mão das pétalas em bem-me-quer... Assoprar alguns instintos loucos... Mas, não posso voltar o rumo... Ou posso, já não sei.
Dedico aos labirintos o meu olhar, em pergaminho...
Distribuídas em comum acordo... As grades da face e as lágrimas... Uma marca registrada... Um só apelo...
Recolho os passos... Volto ao lado da fonte... Olho de lado a imagem que escrevi na areia... Saio, sem olhar pra lua...
00:12
As voltas no travesseiro moldam as sentenças do espetáculo... Penso, logo falho... Sinto, logo ultrapasso.
As ondas cobrem o ritual da lua... Antes, nua... Agora, tua...
Ouço os passos... Cada qual em seu lugar certo...
Ainda não entendo o que deveria ser claro...
O lado escuro da lua arremessa as pedras em três golpes... Preciso acertar o compasso... Alinhar as diretrizes da maré... É preciso ser lapidado o contraste.
À noite, deixou alguns caminhos... Algumas folhas escritas... Um armarinho.
Sentada num canto qualquer, arremesso-me de encontro ao mar... Sigo o silêncio das moradas... Encanto-me com as reviradas de asas.
Ali, em sina recolhida, os goles dos olhos são aprendizes de mais uma nova encruzilhada... Salpico a alma com lâminas afiadas...
Medo das artimanhas dos ditos... Sabor de muralhas... Gostos... Gestos que inutilizam as páginas amareladas...
O lado escuro da lua ainda acende as expectativas... Banham-se as formas arredondadas das pedras... E nelas alinhavo e afogo alguns sonhos...
Posso saltear cada gomo... Lançar mão das pétalas em bem-me-quer... Assoprar alguns instintos loucos... Mas, não posso voltar o rumo... Ou posso, já não sei.
Dedico aos labirintos o meu olhar, em pergaminho...
Distribuídas em comum acordo... As grades da face e as lágrimas... Uma marca registrada... Um só apelo...
Recolho os passos... Volto ao lado da fonte... Olho de lado a imagem que escrevi na areia... Saio, sem olhar pra lua...
00:12