DESBOTANDO

Na aquarela de minha vida

vou pintando com palavras.

Cores vivas,

cores mornas,

cores mortas.

Escrevendo vou pintando,

e meu quadro de repente

vira livro esquecido na estante,

com as páginas amarelando,

mas guardando a esperança

de em sua memória

algo bom de minhas páginas

com carinho você ter guardado.

Balbueno – 17/02/2010

Balbueno
Enviado por Balbueno em 19/02/2010
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