O humano...

Córregos de lábios... Algumas unhas lascadas... O pelo sobre a pele, arrepiada.
Nós de tripas... De coisas entaladas...?
O humano  e seu contemplo... As faces que direcionam o medo.
Larguras... Lacunas... Lamúrias... "Latidonez"...
Mais um que dorme em berço explêndido... Marcas de uma sociedade que se cria... Que cria tantas marias... Que enlouquece josés...
Hipocrisia... Maldizeres... Pedras nos sapatos... Bolhas que incomodam, no asfalto?...
O requinte de soberba... O requinte de crueldade.... O requintado gosto das nossas mesas... O vocabulário poderia ser extenso, nessa hora...
Moles sílabas... Nem perto do avesso!
O humano que se idolatra... Que diz que é mais forte do que tapas... Que vira capa... Manchetes... 
Ruas das margens... Das beiradas... Ao olhar dos que passam em disparada.
Mais um carro perde o rumo...
Sambam os meus olhos...
E o consumo ainda ganha o respaldo das vendas... A cegueira das coisas lentas...
Lotados centros... Ego (cêntricos)... Centrados humanos?
Riscos... Rabiscos... Fantoches... Atos.

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