Acontecências (5)
Chorei. Não o choro convulsivo do desespero. Nem o choro ardente da dor. Chorei o choro suave da lágrima que apenas tolda o olhar. O choro da emoção. O choro da alegria contida.
Foi uma festa. Uma acontecência. Uma das muitas que a Associação Conquista para Pessoas com Deficiência organiza para seus associados. Uma festa de Carnaval. Já fui a outra, mas em ambiente restrito aos associados. Essa, foi aberta ao público. Uma noite no Clube de Lavras, noite de integração. Uma noite em que as pessoas com deficiência puderam se divertir sem se sentirem marginalizadas, observadas com estranheza. Quem foi ali sabia o que ia encontrar, mas talvez não soubesse a emoção que iria sentir. Cadeiras rodopiando pelo salão, crianças grandes brincando de gente grande, ao som de marchinhas antigas de velhos carnavais. A Bateria da Escola de Samba Nova Lavras levando todos ao delírio, fazendo até deficientes auditivos batucarem. A Banda Olho de Menina fechando a noite. E ali, presentes, eles, os deficientes, envolvidos pelo manto do amor de seus familiares e amigos dançando como se não houvesse amanhã e o mundo lá fora fosse de Paz e Sabedoria.
Chorei. Não o choro convulsivo do desespero. Nem o choro ardente da dor. Chorei o choro suave da lágrima que apenas tolda o olhar. O choro da emoção. O choro da alegria contida.
Foi uma festa. Uma acontecência. Uma das muitas que a Associação Conquista para Pessoas com Deficiência organiza para seus associados. Uma festa de Carnaval. Já fui a outra, mas em ambiente restrito aos associados. Essa, foi aberta ao público. Uma noite no Clube de Lavras, noite de integração. Uma noite em que as pessoas com deficiência puderam se divertir sem se sentirem marginalizadas, observadas com estranheza. Quem foi ali sabia o que ia encontrar, mas talvez não soubesse a emoção que iria sentir. Cadeiras rodopiando pelo salão, crianças grandes brincando de gente grande, ao som de marchinhas antigas de velhos carnavais. A Bateria da Escola de Samba Nova Lavras levando todos ao delírio, fazendo até deficientes auditivos batucarem. A Banda Olho de Menina fechando a noite. E ali, presentes, eles, os deficientes, envolvidos pelo manto do amor de seus familiares e amigos dançando como se não houvesse amanhã e o mundo lá fora fosse de Paz e Sabedoria.