A dor de um ponto final...
Eva Eyllon y Laura Albarraci...
estavam
cantando uma canção chamada
Canción para
mi negra...
e cantavam...Tus ojos a me llamar.
Tus ojos quiero olvidar.
Então,eu que nem esperava
conhecer essas
cantantes, de repente estava
ali olhando as
duas que cantavam com a alma,
e os olhos brilhando,
porque a canção era romântica,
e num tom de bolerão antigo.
De repente, acordei bem no meio
desse vídeo.
Caramba...eu precisava fazer a
poesia e nem
sabia o que escrever, porque há dias
em que
a alma se apequena em virtude de
momentos
que não são aqueles melhores
de tua vida.
Hum...sobre a cama estavam todas
as coisas
dela...e a mala estava sendo lentamente
enchida,
não só de roupas, pois levava
recordações de
nosso tempo...aquela pedra de ametista,
aquela
outra marrom lavar, redondinha,
a estatueta de
mil braços de Shiva,um perfume
que era para homens, mas que eu
lhe havia dado porque ela
gostava muito,
aquela pulseira de prata com
desenhos de serpentes,
um cinto vermelho que
no auge do nosso amor ela usou
no primeiro dia
de nosso encontro.
Hum...
Agora ela nem havia ainda partido,
e eu já começava
a sentir a sua falta...porque do
momento que passasse pela porta do
apartamento,
nosso caso teria terminado de vez.
Assim, é claro que eu não poderia
estar feliz,apesar de me sentir aliviado,
porque dava a
ela a possibilidade de encontrar
numa outra alma
aquilo que nós não estávamos
mais encontrando,
e que não justificava mais a nossa união,
pois tudo havia sofrido
mudanças radicais,
e nós já havíamos perdido o respeito
um pelo outro,
ao invés dos lindos momentos
já vividos e que agora permaneceriam
como uma bela lembrança,
pois se as coisas não andaram bem
no final, pelo menos andaram
lindamente no começo.
Ela fez as malas lentamente,
e da cama ia pondo tudo ordenadamente
dentro delas...
até que finalmente não houvesse mais
nada sobre a colcha.
Estava tudo arrumado.
Ela não estava feliz...estava com raiva
de mim,
por eu ser muito independente.
Agora ela teria
de voltar a viver com a mãe,
e uma prima de primeiro grau.
Ou seja, ela voltaria de novo à sua
rotina passada.
A nossa paixão ela deixaria
para trás,
lembrando-se dos bons momentos e
não dos desgastantes.
Agora junto à porta do carro,
ela levando uma mala e eu a outra,
nossos corações palpitavam
nessa triste despedida,
pois sabíamos que ela nos
maltrataria.
Ah...instantes cruéis esses...
Ela entrou...ligou o carro...
e se foi de uma vez,engatando
uma primeira poderosa e quando
engatou a segunda...
o carro já diminuíra de tamanho,
e em curto espaço de tempo era
apenas um ponto na distância...
Ela era só um ponto.
Um ponto final.
E como doía...
Sim...doía muito mesmo.
Você sabe...você sabe...
a dor de um ponto final.
Não sabe ?
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
Autor: Cássio Seagull
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=
Prosa poética que fiz em 22-01-10 às 21 h em SP
Lua Nova – sol e chuvas – 28 graus
Beijos e abraços para você ...Bom sábado...
cseagull2@hotmail.com
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
Eva Eyllon y Laura Albarraci...
estavam
cantando uma canção chamada
Canción para
mi negra...
e cantavam...Tus ojos a me llamar.
Tus ojos quiero olvidar.
Então,eu que nem esperava
conhecer essas
cantantes, de repente estava
ali olhando as
duas que cantavam com a alma,
e os olhos brilhando,
porque a canção era romântica,
e num tom de bolerão antigo.
De repente, acordei bem no meio
desse vídeo.
Caramba...eu precisava fazer a
poesia e nem
sabia o que escrever, porque há dias
em que
a alma se apequena em virtude de
momentos
que não são aqueles melhores
de tua vida.
Hum...sobre a cama estavam todas
as coisas
dela...e a mala estava sendo lentamente
enchida,
não só de roupas, pois levava
recordações de
nosso tempo...aquela pedra de ametista,
aquela
outra marrom lavar, redondinha,
a estatueta de
mil braços de Shiva,um perfume
que era para homens, mas que eu
lhe havia dado porque ela
gostava muito,
aquela pulseira de prata com
desenhos de serpentes,
um cinto vermelho que
no auge do nosso amor ela usou
no primeiro dia
de nosso encontro.
Hum...
Agora ela nem havia ainda partido,
e eu já começava
a sentir a sua falta...porque do
momento que passasse pela porta do
apartamento,
nosso caso teria terminado de vez.
Assim, é claro que eu não poderia
estar feliz,apesar de me sentir aliviado,
porque dava a
ela a possibilidade de encontrar
numa outra alma
aquilo que nós não estávamos
mais encontrando,
e que não justificava mais a nossa união,
pois tudo havia sofrido
mudanças radicais,
e nós já havíamos perdido o respeito
um pelo outro,
ao invés dos lindos momentos
já vividos e que agora permaneceriam
como uma bela lembrança,
pois se as coisas não andaram bem
no final, pelo menos andaram
lindamente no começo.
Ela fez as malas lentamente,
e da cama ia pondo tudo ordenadamente
dentro delas...
até que finalmente não houvesse mais
nada sobre a colcha.
Estava tudo arrumado.
Ela não estava feliz...estava com raiva
de mim,
por eu ser muito independente.
Agora ela teria
de voltar a viver com a mãe,
e uma prima de primeiro grau.
Ou seja, ela voltaria de novo à sua
rotina passada.
A nossa paixão ela deixaria
para trás,
lembrando-se dos bons momentos e
não dos desgastantes.
Agora junto à porta do carro,
ela levando uma mala e eu a outra,
nossos corações palpitavam
nessa triste despedida,
pois sabíamos que ela nos
maltrataria.
Ah...instantes cruéis esses...
Ela entrou...ligou o carro...
e se foi de uma vez,engatando
uma primeira poderosa e quando
engatou a segunda...
o carro já diminuíra de tamanho,
e em curto espaço de tempo era
apenas um ponto na distância...
Ela era só um ponto.
Um ponto final.
E como doía...
Sim...doía muito mesmo.
Você sabe...você sabe...
a dor de um ponto final.
Não sabe ?
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Autor: Cássio Seagull
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Prosa poética que fiz em 22-01-10 às 21 h em SP
Lua Nova – sol e chuvas – 28 graus
Beijos e abraços para você ...Bom sábado...
cseagull2@hotmail.com
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