Atos
Posso até acreditar que esta próximo;
O ultimo momento, para mim, parece ser cada vez mais lúgubre.
O meu espaço cada vez mais apertado;
E o ar que respiro, agora, é oprimido por fogo e enxofre.
O meu futuro é túnel que não há, e nem nunca haverá luz no final.
Meu diagnostico: cárus
E a lume do meu ser, cada vez mais fraca, busca por sua voz...
Para dar ao meu coração um instante de esperança.
Um mosqueteiro é bravo!
Um mosqueteiro tem valor!
Um mosqueteiro morre com honra!
Uma honra que despojaram do meu ser, e já não mais existo.
Apenas um fraco coração me bate no peito.
Triste. Ouço o teu chorar;
E o teu choro é para mim a coisa mais linda.
E sou apático a este mundo;
Mundo do qual já não faço parte!
Já não sou do mundo, e o mundo não é meu...
Sou vil e pequeno diante do evangelho do meu mestre.
Evangelho que teimo em obedecer!
“E faço o que não quero...
E não faço o quero”
Todo o mundo diante de ti é apenas um vilório, pequeno, porem quando esta aos pés da cruz, vitorioso.