A sombra da maldade
A noite ainda é fria, e o vento não ruge mais...
O meu lago secou, os olhos se fecharam e a noite chegou.
O sol nascera de novo, porem, não mais serei eu.
E ao contrario de mim, os que chegarem ao dia perfeito, nunca compreenderam a natureza humana.
O sol poderá nascer de novo, mas a minha lua, ninguém contemplara.
Não haverá mais lago mudo.
Os anjos voltarão ao átrio;
Ninguém falara sobre fantasmas que lutaram com coração valente contra esse mundo tão doente, tão cruel...
Ainda perco o sono pensando o que será do mundo sem que alguém o conheça tão bem que consiga liberta-lo de seu próprio ego opressor.
Sinto que o meu ar me falta, e o chão foge dos meus pés.
A noite chegou, e as sombras acharam lugar de repouso.
Os olhos que me guardam, são os da coruja;
E o canto que ouço, é o do morcego.
Fico pensando na aurora que não verei mais;
E no crepúsculo que não alcançarei.
A chama dentro de mim se apaga nesta noite.
E o sol, não vai acendê-la.
E do meu mundo assassino, o que se projeta na lua, é à sombra da maldade.