A sombra da maldade

A noite ainda é fria, e o vento não ruge mais...

O meu lago secou, os olhos se fecharam e a noite chegou.

O sol nascera de novo, porem, não mais serei eu.

E ao contrario de mim, os que chegarem ao dia perfeito, nunca compreenderam a natureza humana.

O sol poderá nascer de novo, mas a minha lua, ninguém contemplara.

Não haverá mais lago mudo.

Os anjos voltarão ao átrio;

Ninguém falara sobre fantasmas que lutaram com coração valente contra esse mundo tão doente, tão cruel...

Ainda perco o sono pensando o que será do mundo sem que alguém o conheça tão bem que consiga liberta-lo de seu próprio ego opressor.

Sinto que o meu ar me falta, e o chão foge dos meus pés.

A noite chegou, e as sombras acharam lugar de repouso.

Os olhos que me guardam, são os da coruja;

E o canto que ouço, é o do morcego.

Fico pensando na aurora que não verei mais;

E no crepúsculo que não alcançarei.

A chama dentro de mim se apaga nesta noite.

E o sol, não vai acendê-la.

E do meu mundo assassino, o que se projeta na lua, é à sombra da maldade.

Edson Duarte
Enviado por Edson Duarte em 19/12/2009
Código do texto: T1985582
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