De tão terra esse sertão me alerta que a vida há de se acabar, se na vida que cá existe, um pouco, de vida e amor, se enxertar nesta terra boa que há.
Porque lenhar as árvores? Respirar tanta fumaça e se esquentar no sol? Porque sombra não há..., é a senha e a jura que o mato revoltado diz para quem, lenhar é o meio de se acertar.
A cantiga é antiga, de o mar virar sertão, mas nova é a visão que nem mar nem sertão, no futuro, haverá não.
Digo isso como culpa no coração, se para cá não lenho, para lá nada faço, apenas canto e digo: mais eu posso, mas não faço, então minha é também a culpa da terra virar lua, mas sem a terra azul para namorar.
De férias pelo nordeste, essa cantiga nasceu durante viagem, doeu muito ver uma terra tão seca, tão sem vida.
Porque lenhar as árvores? Respirar tanta fumaça e se esquentar no sol? Porque sombra não há..., é a senha e a jura que o mato revoltado diz para quem, lenhar é o meio de se acertar.
A cantiga é antiga, de o mar virar sertão, mas nova é a visão que nem mar nem sertão, no futuro, haverá não.
Digo isso como culpa no coração, se para cá não lenho, para lá nada faço, apenas canto e digo: mais eu posso, mas não faço, então minha é também a culpa da terra virar lua, mas sem a terra azul para namorar.
De férias pelo nordeste, essa cantiga nasceu durante viagem, doeu muito ver uma terra tão seca, tão sem vida.