Poesia do cotidiano

... vinhos e sensações que surgem ao

toque com a garoa, como se o dia

fosse

teu, nosso, de nossos

amigos cujos olhos brilham

durante um tilintar de taças ou

em uma gentiliza no metrô; e o vento

que sopra arrebatando os cabelos

negros e esvoaçando as

saias das senhoras e moças

que de comum possuem o bem

universal e a poesia do cotidiano.

cabelos

nossos

que se fundem em

gentilezas de

vinhos e

telepatias

de ideias e

desejos potencializados

pelo fogo

Rio de Janeiro, 12 de novembro de 2009.