Horizonte

Na velha árvore desbotada do que aprendi... É onde procuro o abrigo, em dias sem fio...

Tantos risos soltos... Tantas palavras, em uma real caixa, guardadas.

Sei tão pouco... Sei de nada.

Voltei os olhos para o horizonte... Fiz do mar um espetáculo à parte...

Sou eu... Somos milhares.

As ondas que rondaram os calcanhares... Fazem da fina concha o eco mais ouvido...

Alguns milagres que o oceano oferece...

Conchas e conchas... A areia fina... Tudo vira poesia.

As lâminas de um silêncio cortam o gosto da boca... São os olhos que falam mais alto...

É o tato que mostra o verdadeiro fato?... Nunca foi.

O pensamento é quem dita o caminho... O movimento das ondas em meus cabelos... A vida em novelos, ainda não tecida pelo tempo.

Gosto de um dia sorridente... Com gosto de vento...

07:29