UM ESTRANHO MEDO.
Que me valham todos os santos,
Tremo só em pensar...,
Esse sentimento que jamais pensei existir!
Não é medo da morte ou dos apartamentos,
Não é medo de sonhar e nem medo de viver,
Mas, sim, um estranho medo...
E se a vida em seu vai-e-vem me fizer ir
De encontro a mim, e se nas dobras do tempo,
Não mais me encontrar?
Que estranho esse pensar,
Um medo de me perder de mim – quase um pavor,
Que me leva à introspecção, em busca de quem sou!