Árvores
Árvores
A árvore da minha infância era desenhada simples e nua, tinha suas folhas caídas no outono imaginado. Um desenho cru, copiado não me lembro mais de onde.
Mais uns anos, a árvore em meu pensamento tinha folhas de um verde forte, exuberante. Uma árvore dos poetas da natureza, que fazem dela seu templo.
Após, vivi momentos ecológicos, corretos. Trilhas na mata atlântica, e chovia. Sempre. Vontade tive de produzir textos, e joguei-os todos, ao léu.
Hoje percebo a natureza exuberante, mesmo quando as terras andam cálidas, o que empresta um tom amarelado às folhas. Abraço a árvore, contato. Energia transcendental. Faço versos, ainda, que agora permanecem.
Sônia Maria Casalotti
21/09/2008