VAGANDO
Se fosse pra dizer a verdade,
Deixaria uma palavra solta no ar,
Porque a verdade cai no ridículo.
De tanto se desculpar da traição.
Montamos o certo momentâneo.
Pode caber qualquer coisa...,Talvez.
Mas não caberia desculpa alguma.
Somos donos do mundo...,
Donos de coisa nenhuma.
Somos a pedra dividindo as águas,
Mas descem o rio da mesma maneira.
Se fosse pra esconder a mentira,
Esse mundo é o mundo que se vê.
Um mundo feito pra gente morrer.
Se fosse apenas para viver por viver,
Deixa correr o tempo passar,
Sem emprestar o coração ao destino.
Não teria sentido amar o imprevisto,
Que está previsto no olhar sem previsão.
Se fosse assim de repente, tão de repente,
Que o “não” ignora a certeza do sim,
Que venham mansamente as coisas da vida,
Mesmo que pra última despedida,
Melhor essa verdade que o medo de errar.
A mais bela e poética das esperanças,
Acontece com a certeza da brevidade da morte.
Se fosse pra dizer a verdade,
Deixaria uma palavra solta no ar,
Porque a verdade cai no ridículo.
De tanto se desculpar da traição.
Montamos o certo momentâneo.
Pode caber qualquer coisa...,Talvez.
Mas não caberia desculpa alguma.
Somos donos do mundo...,
Donos de coisa nenhuma.
Somos a pedra dividindo as águas,
Mas descem o rio da mesma maneira.
Se fosse pra esconder a mentira,
Esse mundo é o mundo que se vê.
Um mundo feito pra gente morrer.
Se fosse apenas para viver por viver,
Deixa correr o tempo passar,
Sem emprestar o coração ao destino.
Não teria sentido amar o imprevisto,
Que está previsto no olhar sem previsão.
Se fosse assim de repente, tão de repente,
Que o “não” ignora a certeza do sim,
Que venham mansamente as coisas da vida,
Mesmo que pra última despedida,
Melhor essa verdade que o medo de errar.
A mais bela e poética das esperanças,
Acontece com a certeza da brevidade da morte.