A grande guerra
Havia uma grande batalha acontecendo. Mas não era do bem contra o mal. E sim, uma grande batalha pela honra, pelos princípios.
De um lado, um homem vil, vestido com sua armadura feita de tramas mentirosas; dessa forma, agarrou-se novamente às saias da mocinha inocente, que não hesitou em tomar à frente na defensiva.
Do lado opositor, um soldado. Um soldado magro, manco. Não pôde fazer muito. Mas logo, ao seu lado, veio um outro soldado, tão cego quanto o manco. Mas juntos, poderiam mirar bem as pedras ofensivas, que agora, não apontavam mais na mocinha.
Os soldados lutavam como podiam, contra a opressão, contra o final malfeito.
O homem ria e ria, por trás de sua trama e, agora, sua saia. Mas os dois soltados aleijados não se deixaram vencer.
Não poderiam.
Deram-se as mãos, e correram como puderam, colina acima, para arrancar a cabeça do homem e mostrar a verdade à jovem.
E agora?