Vírgulas...

"Quem sabe um dia a gente ria disso tudo..."

Quem dera saber o que vai acontecer amanhã... Um salto no futuro... Desmanchar muros... E sentir o tal gosto de hortelã...

Que coisa mais estranha!

Saber de fato que as lembranças surgirão...

Acho melhor viver agora... Não esperar que os neurônios cansados sejam acordados em trêmulas mãos...

Um mais um igual a quatro... Quem ousaria duvidar desse fato?!...

As contas de um destino... Ousamos quantificar cada dito... E depois?... Depois resta zero...

Que coisa mais estranha!!! Esse texto desconexo...

E depois de revolver as entranhas de um futuro, poderemos seguir sorrindo... Cada passo em seu lugar...

Espero que a amnésia seja extinta até lá...

Mas, um texto assim, deve ser cuidado... Olhado e molhado com gotas de suor...

Reescrever em rabiscos... Amassar páginas e páginas em branco... Depois, digitar novas linhas... Fazer versos de improviso... E dizer Amo Você, sem saber de fato o que é isso.

As palavras... Como são multiplos esquadros coloridos... E as contas?... Acertamos quando a memória das vírgulas for embora...

21:57