A Caminho do Inferno

Adentrei as portas das Mansões,

até a primeira passagem para as eternidades,

e das poucas lembranças, que me inquiriam,

não me lembrava de responder nem a mim mesmo!

Acho que deixei de vivê-las...

Como fazer parte da Vida? O que é a vida que inquirem?

Deixei de vivê-La...

E ao meu lado ao chão de tantos restos,

meus esforços de toda vida,

minhas imagens contorcidas,

minhas vinganças, meus protestos,

minhas bagagens indistintas,

minhas fotografias, meus desafetos,

e logo não pude mais voltar...

Deveria ter sido mais atento, humilde...

Arrependida pobre alma, essa minha,

descendo a passos pesarosos,

às escuras escadas, e imaginando,

seu valor dos quais, como prova de aceitação,

de seus admiradores em torno de conquistas,

e evidências como virtudes,

roubaram-lhe a riqueza que na alma perdura eterna.

Tudo agora não me vale, não me vale mais...

Não posso conquista – Lá ó Riqueza...

Não mais onde estou...

Para onde estou indo?

Acho que tem “pessoas” a minha espera.

Mas espere...

Quem são vocês?

O que? O que!

NÃO...