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Uma tristeza estranha me invade
Sinto-me covarde, um acorde sem vida
Toca no fundo uma fúnebre melodia
Passo os dias pesando os pecados
Pisando nas saudades e lembranças
Na velha dança do tempo
Não há mudanças de sentimento
O amor permanece atento
Há tanto de mim espalhado no vento
Invento amores, escrevo em muros imaginários
É necessário viver e navegar pelos mares,
Pelos ares da ilusão...
Finjo estar tranquilino
Sei que sou inquilino dessa carcaça
Tudo passa... a vida pesa... a morte abraça...
E escrevo confissões sem graça
me perco em grossas camadas onde me cubro, rubro
de vergonha... no entanto, num canto a alma sonha
Assanha o desejo e me vejo neste teclado
onde debruço entre soluços, minhas mentiras
Ainda que a dor prefira me ferir
Furo o céu e alcanço o sol...
E sob o lençol da saudade
Uma tristeza estranha me invade
E sem alarde, escrevo enquanto arde
por toda a tarde a poesia
Que se derrama entre as chamas
de um peito covarde...
Uma tristeza estranha me invade
Sinto-me covarde, um acorde sem vida
Toca no fundo uma fúnebre melodia
Passo os dias pesando os pecados
Pisando nas saudades e lembranças
Na velha dança do tempo
Não há mudanças de sentimento
O amor permanece atento
Há tanto de mim espalhado no vento
Invento amores, escrevo em muros imaginários
É necessário viver e navegar pelos mares,
Pelos ares da ilusão...
Finjo estar tranquilino
Sei que sou inquilino dessa carcaça
Tudo passa... a vida pesa... a morte abraça...
E escrevo confissões sem graça
me perco em grossas camadas onde me cubro, rubro
de vergonha... no entanto, num canto a alma sonha
Assanha o desejo e me vejo neste teclado
onde debruço entre soluços, minhas mentiras
Ainda que a dor prefira me ferir
Furo o céu e alcanço o sol...
E sob o lençol da saudade
Uma tristeza estranha me invade
E sem alarde, escrevo enquanto arde
por toda a tarde a poesia
Que se derrama entre as chamas
de um peito covarde...