Entre planos

Entre o plano “A” que feneceu,

E o “B” que não é meu,

Por vezes me enxergo regando inférteis,

Cultivando vazios,

Ausentando-me da sensatez.

As muitas lacunas do agora,

De tempos em tempos,

Ofuscam o olhar daquilo que haverá de haver no horizonte.

Daí, meus anseios de tão ansiosos,

Lutam para que eu ceda, retroceda.

Ainda convalescendo,

Reconheço e confesso a pequinesa da minha fé.

É neste exato instante que, milagrosamente,

Sou chacoalhado pelo dono do plano “B”, e ouço:

“Coragem! Sou eu! Não tenha medo!”

por Magno Ribeiro em 31/7/2009 às 05h20min.

MAGNO RIBEIRO
Enviado por MAGNO RIBEIRO em 31/07/2009
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