TUDO IGUAL
Por mais uma vez o ciclo da ingratidão se fecha
Sem nada que possa te socorrer, te servir de muletas
O que lhe sobra é apenas rastejar na imunda ilusão.
Na eterna penumbra desse imensurável labirinto da vida
Apenas encontrei interrogações e de tão vulnerável que fiquei
Torna-se impossível dizer um não
Para as coisas que de longe sei reconhecer,
Serem apenas mínimos momentos de satisfação.
O chão sumiu de meus pés!
Agora já não me é possível nem ao menos rastejar
Fico inerte bailando nesta fúnebre dança dos nunca recompensados
Onde por todos os lados essa enfadonha valsa se repete.