Faz tempo que os textos que escrevo já não
espocam tanto sentido e brilhantismo de den-
tro de mim.
Os arroubos que tinha ficam armazenados em
imagens e, os vou colocando num cesto onde
guardo palavras e sentimentos que já não fa -
zem sentido algum.  E dentro do cesto eles
próprios vasculham entre si vestigios de ins-
piração que desarticularam por momentos   o
sentido que dava às palavras.
E aí forma-se o caos.

Lembro então que já fui uma Clarice, uma Ruiz,
uma Cecilia....
Teve época que já me senti uma Fifith Avenue em
New York, uma Champs Elizée em Paris e constato
que sou apenas uma ruazinha dessas incógnitas, flo-
ridas sim, mas sem o glamour das grandes Aveni -
das.
Mas, mesmo sendo uma alameda, sou uma alame-
da emaranhada de emoções, vivas, lindas, brilhan-
tes.
Sou uma alameda cheia de aromas e, perfumo ou
pelo menos tento perfumar todos que por mim passam.
Coisas de poeta....talvez....quem sabe algum também
não tenha refletido assim...
Então os textinhos vão saindo, passeando por ai e
vou surtando, pois me faz bem....obrigada
ysabella
Enviado por ysabella em 03/07/2009
Reeditado em 03/07/2009
Código do texto: T1680358
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