ILUSÃO
Guardo em mim um dilúvio de torturas
Como um veneno injetado em mi
ódeio as vezes, mas amo...amo
por que amar alguém que não pode ter um sentimento recíproco
Estou caminhando por um lado obscuro
Por esta barreira que meu coração impôs
É tão bom quando senta ao meu lado
e nem o menos imagina
os olhos de vampiro que a olho
Penetrando aquelas púpilas castanhas
As vezes me dá naúsea
Mas nada posso dizer
quando sua mão me toca
Não imagina a tortura...tortura infinda
Minha terna ilusão
Momentos breves...breves momentos
Quando me olha e sorri
Me deixo envolver
Na doçe malha do amor
Mas é só devaneio
Seus olhos possuem a apressada lentidão do mar
Olhos infantis, suditos de uma insólita visão
Oh Deus...eu não queria!
Mas o coração tem razões, que a própria razão desconhece...