ILUSÃO

Guardo em mim um dilúvio de torturas

Como um veneno injetado em mi

ódeio as vezes, mas amo...amo

por que amar alguém que não pode ter um sentimento recíproco

Estou caminhando por um lado obscuro

Por esta barreira que meu coração impôs

É tão bom quando senta ao meu lado

e nem o menos imagina

os olhos de vampiro que a olho

Penetrando aquelas púpilas castanhas

As vezes me dá naúsea

Mas nada posso dizer

quando sua mão me toca

Não imagina a tortura...tortura infinda

Minha terna ilusão

Momentos breves...breves momentos

Quando me olha e sorri

Me deixo envolver

Na doçe malha do amor

Mas é só devaneio

Seus olhos possuem a apressada lentidão do mar

Olhos infantis, suditos de uma insólita visão

Oh Deus...eu não queria!

Mas o coração tem razões, que a própria razão desconhece...

Fabricio Herzog
Enviado por Fabricio Herzog em 17/06/2009
Reeditado em 18/06/2009
Código do texto: T1653445