FASES DO OLHAR

Olho para trás!

Não creio no que vejo.

Preciso crer!

Abaixo a cabeça,

Preciso erguer!

Nada fácil, mas preciso.

Quando sem forças,

Não entrevi sobrevivência,

Ainda assim tive que sobreviver!

Sem o sorriso é bem verdade,

Ele se foi, respeitou o momento.

Envergonhado com o que vi, decidi,

Somente regressaria verdadeiro.

Olho para cima!

Vejo o que não cria.

Preciso de socorro!

Levanto a cabeça,

Tenho de curvar!

Não mereço, careço.

De Ti logo me veio toda força,

E do Teu existir,

Minha nova existência!

Até a sorte, restaurada,

Invadiu o tempo presente.

Enquanto que o sorriso, escancarado,

Retornou dando conta de um futuro bom.

Olho para frente!

Mesmo sem ver, creio.

Confiar é preciso!

Ergo meu olhar,

Tenho de enxergar!

O Teu tempo, meu tempo será.

Se é desejo Teu me tornar ouro,

Aceito o fogo,

Me darás resistência!

O porquê, já não mais importa,

Acredito no Teu ‘tende bom ânimo’.

E seja para onde for à direção do meu olhar,

O Teu, estará em mim até o instante final de meu dia último.

Por Magno Ribeiro em 24/5/2009 às 14h43min.

MAGNO RIBEIRO
Enviado por MAGNO RIBEIRO em 26/05/2009
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