Atire a primeira pedra
Atire a primeira pedra
quem nunca sofreu por amor,
quem em algum dia da vida
não se sentiu reduzido a nada
e teve a porta fechada
na hora que quis entrar.
Quem não se sentiu perdido,
diminuído diante das dificuldades,
oprimido em meio às tempestades
ocasionais mas tão pesadas.
Atire a primeira pedra,
quem não sucumbiu a uma desilusão
afetiva,
quem não foi trapaceado,
humilhado,
sabotado em seus princípios.
E quem não teve de engolir
alguns sapos bem amargos,
em nome de qualquer outra coisa
que não a sua verdade,
alimentando a hipocrisia
tão comum aos dias
atuais.
Atire a primeira pedra,
quem nunca sentiu uma tristeza
infinita,
daquelas que invadem o coração
de repente,
tomando conta da gente,
turvando o nosso olhar,
antes tão transparente.
Quem pode escapar da humanidade
atávica,
que nos põe a todos na mesma
dimensão
de fragilidade,
capaz de nos igualar nos medos,
nos lamentos,nas inquietações,
de irmanar os corações
na tentativa de superação.
Atire a primeira pedra
quem nunca foi incoerente,
que não chorou de arrependimento,
que não quis refazer o caminho,
retornar ao ninho do amor perdido.
Quem pode dizer em sã consciência,
que nunca teve um amor "bandido",
que não sentiu o chão fugir sob seus pés,
e que não perdeu a fé em algum momento,
aumentando ainda mais o sofrimento
da alma?
Não haveria pedras suficientes
para tanta gente.
Mas é muito bom poder admitir
nossas fragilidades,
deixar de apontar o defeito do outro
e se analisar primeiro.
É da nossa transparência
que nasce a nossa verdade.
E deixando de lado as pedras,
cada um de nós pode ser o algoz
de si mesmo,
ou então o seu melhor companheiro.
A escolha cada um pode fazer,
basta se conhecer de fato,por inteiro,
deixando o julgamento
que não nos compete
de lado,
assumindo nossas imperfeições.
Atire a primeira pedra
quem nunca sofreu por amor,
quem em algum dia da vida
não se sentiu reduzido a nada
e teve a porta fechada
na hora que quis entrar.
Quem não se sentiu perdido,
diminuído diante das dificuldades,
oprimido em meio às tempestades
ocasionais mas tão pesadas.
Atire a primeira pedra,
quem não sucumbiu a uma desilusão
afetiva,
quem não foi trapaceado,
humilhado,
sabotado em seus princípios.
E quem não teve de engolir
alguns sapos bem amargos,
em nome de qualquer outra coisa
que não a sua verdade,
alimentando a hipocrisia
tão comum aos dias
atuais.
Atire a primeira pedra,
quem nunca sentiu uma tristeza
infinita,
daquelas que invadem o coração
de repente,
tomando conta da gente,
turvando o nosso olhar,
antes tão transparente.
Quem pode escapar da humanidade
atávica,
que nos põe a todos na mesma
dimensão
de fragilidade,
capaz de nos igualar nos medos,
nos lamentos,nas inquietações,
de irmanar os corações
na tentativa de superação.
Atire a primeira pedra
quem nunca foi incoerente,
que não chorou de arrependimento,
que não quis refazer o caminho,
retornar ao ninho do amor perdido.
Quem pode dizer em sã consciência,
que nunca teve um amor "bandido",
que não sentiu o chão fugir sob seus pés,
e que não perdeu a fé em algum momento,
aumentando ainda mais o sofrimento
da alma?
Não haveria pedras suficientes
para tanta gente.
Mas é muito bom poder admitir
nossas fragilidades,
deixar de apontar o defeito do outro
e se analisar primeiro.
É da nossa transparência
que nasce a nossa verdade.
E deixando de lado as pedras,
cada um de nós pode ser o algoz
de si mesmo,
ou então o seu melhor companheiro.
A escolha cada um pode fazer,
basta se conhecer de fato,por inteiro,
deixando o julgamento
que não nos compete
de lado,
assumindo nossas imperfeições.