Imagens poéticas do Carnaval
de São Paulo em 2008.
Lá longe no meio das luzes fluorescentes
a cidade se agita entre risos e tambores,
enquanto aqui bem perto de mim, a alegria
corre pelos olhos que já olharam carnavais
de lança-perfume e serpentinas coloridas,
que manchavam as fantasias nos salões re-
pletos de gente fulera...
Carnavais que nem bem começavam sua
noite, logo terminavam nas manhãs batu-
queiras.
A portuguesa da padaria não está mais aqui
para dançar na Avenida Paulista os seus pés
miúdos, porque ficou presa no desenho de
uma cidade que escorrega em seus próprios
asfaltos, e que ao mesmo tempo, ilumina a
noite com seus pontinhos de luz ...essa São
Paulo desvairada dos poetas, que não tendo
melhor temática para o momento...logo se
agarram a uma rima de um gordo Baco e de
suas adoráveis bacantes...
E em cada um de seus versos manchados de
confetes...a certeza de que o próximo bloco
sairá..
o
Prosa poética que fiz em 10-02-08
Beijos e abraços ...e boa quarta....
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