Iludindo o relógio...
Agora mesmo a noite mais madrugadora chegou
e quando vi teus pés decalços pisando as areias
brancas onde as espumas rolando vinham te molhar
um friozinho subiu tuas pernas douradas de sol
de um dia passado em caminhadas longas
naqueles fortes antigos onde canhões de ferro fundido
hoje são apenas relíquias de um tempo de afunda navios,
mas nas tardes são para você o lugar certo para sentar-se
e mirar lá longe as ondas do mar alto triscando os ares,
enquanto afundadas como antigas naus de piratas ferozes
algumas baleias alimentam seus filhotes pacificamente
contrariando aqueles tempos onde as guerras prevaleciam,
criando as expectativas da sempre iminente refrega corporal
e poluindo o puro ar marítimo com a pólvora de Nobel ...
Agora...nos sambaquis onde muralhas de fortes repousam
te vejo ali sentadinha olhando o mar azul, hoje tranqüilo,
esperando na barca do destino a felicidade chegar
e te dando as mãos para te levar a passear no mais tarde
onde eu te esperava ansioso, porque o tempo passara voando
sem que nenhum de nós percebesse essa voracidade
que medida em meses...nos causava o assombro da saudade
daquelas lembranças das mãos nas mãos e de nossos
lábios se buscando no ar quente das noites de adentro
naquela paixão ensimesmada que se soltava em ais...
O desejo não contentado pedindo mais..mais e mais...
e você agarrando todo meu corpo murmurejando dizia:
vem amor...você sabe que eu sempre quero mais...
E nossos beijos varavam as noites...iludindo o relógio...
na saga mesclada de desejos e vontades sem fim...
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x- -x-x-x-x-x-x-x- Poesia elaborada em 04-11-08 por Cássio Seagull
21.30 h SP Lua Nova Sol 27 graus
Beijos e abraços...Boa quarta-feira ...
Agora mesmo a noite mais madrugadora chegou
e quando vi teus pés decalços pisando as areias
brancas onde as espumas rolando vinham te molhar
um friozinho subiu tuas pernas douradas de sol
de um dia passado em caminhadas longas
naqueles fortes antigos onde canhões de ferro fundido
hoje são apenas relíquias de um tempo de afunda navios,
mas nas tardes são para você o lugar certo para sentar-se
e mirar lá longe as ondas do mar alto triscando os ares,
enquanto afundadas como antigas naus de piratas ferozes
algumas baleias alimentam seus filhotes pacificamente
contrariando aqueles tempos onde as guerras prevaleciam,
criando as expectativas da sempre iminente refrega corporal
e poluindo o puro ar marítimo com a pólvora de Nobel ...
Agora...nos sambaquis onde muralhas de fortes repousam
te vejo ali sentadinha olhando o mar azul, hoje tranqüilo,
esperando na barca do destino a felicidade chegar
e te dando as mãos para te levar a passear no mais tarde
onde eu te esperava ansioso, porque o tempo passara voando
sem que nenhum de nós percebesse essa voracidade
que medida em meses...nos causava o assombro da saudade
daquelas lembranças das mãos nas mãos e de nossos
lábios se buscando no ar quente das noites de adentro
naquela paixão ensimesmada que se soltava em ais...
O desejo não contentado pedindo mais..mais e mais...
e você agarrando todo meu corpo murmurejando dizia:
vem amor...você sabe que eu sempre quero mais...
E nossos beijos varavam as noites...iludindo o relógio...
na saga mesclada de desejos e vontades sem fim...
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x- -x-x-x-x-x-x-x- Poesia elaborada em 04-11-08 por Cássio Seagull
21.30 h SP Lua Nova Sol 27 graus
Beijos e abraços...Boa quarta-feira ...