Todas as estrelas brilharam...
O céu nublado e frio estava tão inquieto quanto eu,
quando de repente um trovão se anunciou com raios
que começaram a cair como chamas de azul acetileno...
E quando é assim, nada se pode fazer, mesmo querendo,
porque a natureza está mostrando seus dentes afiados
essas lâminas incandescentes que caem onde querem...
Da janela do primeiro piso eu admirava essa força total
até que de repente sem que esperasse um dos raios
atingiu a rede elétrica com tal violência que as fagulhas,
como fogos de artifício, atingiram o meu corpo em cheio
fazendo-me saltar instintivamente em defesa da vida,
e para que não me transformasse num monte de cinzas,
idéia essa nada agradável para um amante dos fogaréus,
onde cada chama de paixão pode acender até lareiras,
e afastar todos os maus espíritos dos ares perambulantes...
No muro um gato miou assustado também com os trovões,
mas como estava esfomeado, mesmo sob raios, pedia comida,
esse pobrezinho abandonado por alguém ao Deus dará...
Agora sim...eu me lembrava, de repente, que a força elétrica
havia partido, exatamente quando todos os cabos derreteram
e também quando o transformador explodiu solenemente,
para simplesmente anunciar...Olha acabou a luz, viu ?
Portanto, nada mais era possível ser feito
E então, como se fosse uma mágica imprevisível...
você surgiu maravilhosa toda vestida de sorrisos...
para que me esquecesse dos relâmpagos e trovões
e nos teus braços ansiando amores eu me deitasse...
Ah...e nessa noite...só para nós dois...
todas as estrelas brilharam ...sem raios e sem trovões...
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x- -x-x-x-x
Cássio Seagull 11-11-08 - 20.00 h - SP
Lua crescente - sol - 27 graus
Beijos e abraços para você...Boa quarta...
O céu nublado e frio estava tão inquieto quanto eu,
quando de repente um trovão se anunciou com raios
que começaram a cair como chamas de azul acetileno...
E quando é assim, nada se pode fazer, mesmo querendo,
porque a natureza está mostrando seus dentes afiados
essas lâminas incandescentes que caem onde querem...
Da janela do primeiro piso eu admirava essa força total
até que de repente sem que esperasse um dos raios
atingiu a rede elétrica com tal violência que as fagulhas,
como fogos de artifício, atingiram o meu corpo em cheio
fazendo-me saltar instintivamente em defesa da vida,
e para que não me transformasse num monte de cinzas,
idéia essa nada agradável para um amante dos fogaréus,
onde cada chama de paixão pode acender até lareiras,
e afastar todos os maus espíritos dos ares perambulantes...
No muro um gato miou assustado também com os trovões,
mas como estava esfomeado, mesmo sob raios, pedia comida,
esse pobrezinho abandonado por alguém ao Deus dará...
Agora sim...eu me lembrava, de repente, que a força elétrica
havia partido, exatamente quando todos os cabos derreteram
e também quando o transformador explodiu solenemente,
para simplesmente anunciar...Olha acabou a luz, viu ?
Portanto, nada mais era possível ser feito
E então, como se fosse uma mágica imprevisível...
você surgiu maravilhosa toda vestida de sorrisos...
para que me esquecesse dos relâmpagos e trovões
e nos teus braços ansiando amores eu me deitasse...
Ah...e nessa noite...só para nós dois...
todas as estrelas brilharam ...sem raios e sem trovões...
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Cássio Seagull 11-11-08 - 20.00 h - SP
Lua crescente - sol - 27 graus
Beijos e abraços para você...Boa quarta...