Vem morder minha orelha,vem...
Ela se virou para mim e disse que me amava muito
e sussurando baixinho meu nome mordeu minha orelha,
assim como faz diariamente o meu gatinho Huracan...
Senti aquela mordidinha como o sinal dos tempos,
porque ao invés de estarmos mordendo os lábios,
agora estávamos na fase indiscutível das orelhas...
porque, sem dúvida,eu também estava mordendo as dela,
e nesse morde daqui, e morde de lá, a vida passava
igualzinha como se estivéssemos ocupados trabalhando...
nesse acordar do sempre correr de um lado ao outro,
que faz das nossas vidas um poço bastante profundo,
onde nos perdemos em meio de suas paredes redondas,
e de onde escapamos quando de repente soa o sinal,
mostrando que a hora de trabalhar na empresa terminou,
e que agora é a volta pelas tortuosas e longas avenidas,
sempre repletas de fon fons fazendo fon fons ensurdecedores,
completados pela nova moda de ouvir repetitivos rapps...
num ...dum dum dum ... que lembra portais alucinantes,
mas que ninguém mais liga porque virou hábito
não ligar para nada que esteja incomodando as orelhas...
essas mesmas que a minha queridinha vem morder sempre,
e mesmo se eu saísse correndo não escaparia mesmo,
porque ela é veloz como o vento e muito das espertas...
e me pegaria logo na primeira curva ...sem me dar chance,
a não ser morder as orelhas dela também....carinhosamente,
porque entre nós há sempre umas fases de vontades curiosas,
que espero que não se transformem no hábito dos narizes...
Olha amorzinho....vem ...vem morder minha orelha...vem...
e você vai ver só... onde eu vou te morder hoje !!!
Adivinha amor !!!
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x- -x-x-x-x-x-x-x-
Poesia elaborada por Cássio Seagull, em 22-108, 18.35 h, SP
Lua crescente - Chuvoso - 23 graus .
Bom domingo para você com beijos e abraços....
Ela se virou para mim e disse que me amava muito
e sussurando baixinho meu nome mordeu minha orelha,
assim como faz diariamente o meu gatinho Huracan...
Senti aquela mordidinha como o sinal dos tempos,
porque ao invés de estarmos mordendo os lábios,
agora estávamos na fase indiscutível das orelhas...
porque, sem dúvida,eu também estava mordendo as dela,
e nesse morde daqui, e morde de lá, a vida passava
igualzinha como se estivéssemos ocupados trabalhando...
nesse acordar do sempre correr de um lado ao outro,
que faz das nossas vidas um poço bastante profundo,
onde nos perdemos em meio de suas paredes redondas,
e de onde escapamos quando de repente soa o sinal,
mostrando que a hora de trabalhar na empresa terminou,
e que agora é a volta pelas tortuosas e longas avenidas,
sempre repletas de fon fons fazendo fon fons ensurdecedores,
completados pela nova moda de ouvir repetitivos rapps...
num ...dum dum dum ... que lembra portais alucinantes,
mas que ninguém mais liga porque virou hábito
não ligar para nada que esteja incomodando as orelhas...
essas mesmas que a minha queridinha vem morder sempre,
e mesmo se eu saísse correndo não escaparia mesmo,
porque ela é veloz como o vento e muito das espertas...
e me pegaria logo na primeira curva ...sem me dar chance,
a não ser morder as orelhas dela também....carinhosamente,
porque entre nós há sempre umas fases de vontades curiosas,
que espero que não se transformem no hábito dos narizes...
Olha amorzinho....vem ...vem morder minha orelha...vem...
e você vai ver só... onde eu vou te morder hoje !!!
Adivinha amor !!!
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x- -x-x-x-x-x-x-x-
Poesia elaborada por Cássio Seagull, em 22-108, 18.35 h, SP
Lua crescente - Chuvoso - 23 graus .
Bom domingo para você com beijos e abraços....